Havia dezessete gatos vivendo no apartamento de Helen. Ela não sabia mais o que fazer. Cada vez, que um de seus gatos pretos morria, apareciam dois em seu lugar. Tudo começou quando aquele gato estranho apareceu em seu apartamento, à primeira sensação foi de medo, afinal, pensou ela, o que aquele bichano, sinônimo de azar, fazia ali. Tentou se livrar dele, mas ele sempre voltava. Foi quando de repente, em um último ato de desespero, ela resolveu matar o gato preto. A sensação de horror e de alívio tomou conta dela naquele momento. No outro dia ao levantar, entrou em pânico ao ver em frente à porta do seu quarto dois gatos pretos.
Foi assim, que depois de um mês, Helen havia adquirido 17 gatos, dos quais, ela não conseguia se livrar. E aí, na sexta-feira seguinte, Helen fez as malas e planejou a fuga. Precisava se livrar da presença incomoda daquelas criaturas, nem que para isso precisasse abandonar seu apartamento. Aquela situação não podia continuar. Fugiu para bem longe, para nunca mais voltar. Passando-se um ano do ocorrido, não conseguia ainda parar de pensar na perseguição que havia sofrido. Foi quando no meio de suas lembranças sombrias, ela enxergou uma mancha preta na parede, que tinha o formato de um animal assustador. Seu coração começou a palpitar, e ao mesmo tempo uma sensação de um tecido de veludo lentamente escorregando dos ombros tomou todo o seu ser. Ela não podia mais agüentar. Estava louca!
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