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Ali estava eu, em pé, quando tudo o que eu queria era fazer algo proibido. Ele também queria. A todo tempo, nossos olhares se cruzavam e se desviavam rapidamente, receosos de que as outras pessoas na sala percebessem a nota de desejo que resultava desses rápidos encontros. Decidi, então, que a solução seria seduzi-lo.
No fim da reunião, as pessoas, cansadas, começaram a sair depressa. Eu, porém, me demorei um pouco mais. Ele também o fez. Perguntei se ele havia notado a mancha na parede, perto da porta, me aproximei e, discretamente, girei a chave. Ele percebeu e não esperou por outro sinal: me beijou com fúria, enquanto suas mãos decidiam se abriam minha blusa ou levantavam minha saia. Minhas mãos sabiam exatamente o que fazer.
Ele e eu ali, e a boca dele passeando no meu corpo me dava a sensação exata de um tecido de veludo negro, lentamente escorregando dos meus ombros. As mãos dele, ávidas, pareciam querer decorar a textura da minha pele.
Com os olhos nos meus, ele disse baixinho:
- Quero você amanhã de novo.
Eu, sem dizer palavra, concordei.
Ele tirou a mão úmida das minhas pernas, arrumou a própria roupa, destrancou a porta e saiu.
Eu, de novo, demorei-me um pouco mais.
Desta vez, para retomar o fôlego.
No fim da reunião, as pessoas, cansadas, começaram a sair depressa. Eu, porém, me demorei um pouco mais. Ele também o fez. Perguntei se ele havia notado a mancha na parede, perto da porta, me aproximei e, discretamente, girei a chave. Ele percebeu e não esperou por outro sinal: me beijou com fúria, enquanto suas mãos decidiam se abriam minha blusa ou levantavam minha saia. Minhas mãos sabiam exatamente o que fazer.
Ele e eu ali, e a boca dele passeando no meu corpo me dava a sensação exata de um tecido de veludo negro, lentamente escorregando dos meus ombros. As mãos dele, ávidas, pareciam querer decorar a textura da minha pele.
Com os olhos nos meus, ele disse baixinho:
- Quero você amanhã de novo.
Eu, sem dizer palavra, concordei.
Ele tirou a mão úmida das minhas pernas, arrumou a própria roupa, destrancou a porta e saiu.
Eu, de novo, demorei-me um pouco mais.
Desta vez, para retomar o fôlego.
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adorei o visual do blog, ju! parece mesmo com a gente. segue a sugestão do site do escritor de "A menina..."
http://www.randomhouse.com/features/markuszusak/
elizabeth disse...
12 de agosto de 2008 às 09:53
Adicionado.
Beijos.
Juliana Caribé disse...
12 de agosto de 2008 às 10:19
Gostei muito dessa frase: "As mãos dele, ávidas, pareciam querer decorar a textura da minha pele".
Anônimo disse...
12 de agosto de 2008 às 11:28
Oi Rafa.
Eu também gosto da frase. Eu a escrevi há algum tempo, depois que um amigo fez um comentário sobre a namorada dele.
Beijoca.
Juliana Caribé disse...
12 de agosto de 2008 às 15:19
ju, seu conto merece um título, não? o que aparece no blog não condiz...interessante é que a gravura escolhida serve tanto para o conto (passa-se em uma sala de reunião mesmo), quanto para a "atividade do dia 11.8.2008 (nossa sala de aula). para o conto, fica perfeito, transmite equilíbrio, como se sugerisse que "coisas proibidas" possam acontecer em ambientes assim, aparentemente inocentes.
elizabeth disse...
13 de agosto de 2008 às 23:28