Sinopse - Espelho

imagem em www.google.com

Celina quebra o espelho da casa. Ao se aproximar dele, percebe sua imagem fragmentada e resolve juntar as partes como num quebra-cabeça. Curiosamente, faltam pedaços de seu rosto no espelho. Teriam sumido suas partes? Celina sai pelo mundo a procura de si e acaba descobrindo mais do que imaginou encontrar.


Cecília e Priscilla.

7 idéia(s):

Pri e Cecília,

Existe um problema na sinopse de vocês: quando um espelho se quebra, a imagem refletida não é fragmentada. Em cada pedaço do espelho, vê-se a imagem inteira. Então, os cacos não poderiam ser montados como num quebra-cabeça.

Beijos.

20 de agosto de 2008 às 08:52  

Ju ou quem mais possa nos ajudar, qto a esta idéia... realmente fomos contra às leis físicas,
e seguimos uma lei poética!
Estamos discutindo a cada aula as possibilidades de um texto direcionado a um público x e gostaria de saber se podemos recriar com esta idéia, mesmo em desrespeito às leis físicas (a nossa realidade): esta é uma grande dúvida qto ao meu processo de criação textual!
Merci pela atenção,

beijinhos da Cecí =***

20 de agosto de 2008 às 11:09  

Cecília, então. Eu acho que não é legal contrariar leis físicas, porque, muitas vezes, a pessoa que lê assume que o que está escrito ali é verdadeiro.
Lembra do livro sobre o qual a professora comentou em que o autor passou alguns anos em um hospital, pra, então, descrever algumas cenas de cirurgia no livro dele?
Eu acho que é mais ou menos assim.
Acho que a gente pode criar coisas bacanas, sem abrir mão completamente da realidade.

Beijos.

20 de agosto de 2008 às 18:20  

Pow eu discordo... acho q a gente pode viajar sim, e quebrar todas as leis que a gente quiser. A gente num leu um livro em que a chuva segue um cara por 13 anos! Desatino do Sul canta parabéns tão alto que se escuta de desatino do norte... e outras fantasias mais. O livro é nosso e a gente pode deixar ele do jeito q a gente quiser né?!

21 de agosto de 2008 às 00:38  

Bom, eu acho que há fantasias e fantasias. A intenção não é fazer um livro surreal, em que tudo pode acontecer. E, além disso, acho, sinceramente, que o livro não é nosso, é de quem vai ler. E é nessas pessoas que devemos pensar enquanto escrevemos.
No Luna Clara, a chuva que chove no Doravante, não chove de baixo para cima, por exemplo. Isso contrariaria as leis naturais. Há fantasia, mas não há surrealismo. O que é real e o que é irreal são dosados e equilibrados na medida certa.

21 de agosto de 2008 às 08:24  

Gente, independente das leis da física ou das leis da fantasia rs, na minha opinião a idéia da imagem inteira em cada pedaço nos fornece maiores recursos. Se, por um lado, perdemos a idéia da montagem do quebra-cabeça, por outro ganhamos em possibilidades de trabalhar idéias como a pluralidade de identidades, de verdades etc. De qualquer forma, somos todos compostos por inúmeros pedaços que tbm contém o todo em si. Outra idéia pra ser trabalhada: o todo nas partes, a parte no todo etc. É minha opinião. Abraços!

22 de agosto de 2008 às 11:31  

nossa, cheguei atrasada nessa discussão!!! mas estou aqui, hehehehehe. gente, esqueçam as leis da física e façam como idealizaram: a idéia é fantástica. claro que qualquer menino sabe que um caco de espelho reproduz a totalidade e se é assim, o que está no livro é uma outra realidade, poética. o pacto com o leitor (isso sim interessa: o leitor tem de saber desde o início que diabo ele está lendo)é que tem de ser feito. ele entenderá, é claro. se não fosse assim, a história acabava, ou melhor, nem começava. seria apenas um monte de cacos de espelhos espalhados pelo chão. não é mesmo? gosto demais dessa idéia, mas acho que não podemos deixar de unir com a menina dos pontos, que pode conhecer o menino sardento no parque de diversões etc etc.

22 de agosto de 2008 às 18:27  

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