Olá colegas escritores,
na última aula quando discutíamos sobre como e quem seria a amiga/irmã/seiláoque da Zi, que ficou para o Ramiro escrever um capitulo, apresentei a idéia de que elas não deveriam se encontrar (pelo menos não no começo do livro). Cada uma estaria à procura de uma amiga tal qual a outra seria, mas, as ironias do destino acabariam sempre por impedir um “encontro de verdade”. Lembro que uma colega até lembrou do filme/livro A Dupla Vida de Veronique. Então, até cogitamos que uma seria a sósia da outra... Acho que essa idéia pode ser muito bem desenvolvida. Não precisa ser necessariamente irmã gêmea, mas, pessoas com jeito de falar muito parecido e fisionomia semelhante. Podemos trabalhar a idéia de que as pessoas não olham nos olhos, não prestam realmente atenção uns as outros, principalmente dentro de uma família . Aventei que poderíamos apresentar o contexto existencial da cada uma paralelamente, de forma que em muitos casos elas seriam opostas, porém, ao mesmo tempo seriam complementares, cada uma tendo algo que daria mais equilíbrio e sentido a vida da outra.
Mostraríamos o dia a dia da Zi e da outra e o quanto elas poderiam estar próximas, no entanto, sem se encontrarem. Inclusive uma poderia se passar pela outra em algumas ocasiões sem que seus familiares percebessem, trabalhando o distanciamento das pessoas numa família nos dias de hoje (a outra poderia ficar no lugar da Zi enquanto ela viajava)... Mas, uma coisa é importante, já devemos fazer algumas perguntas para nossos personagens. Coisas como o que ela realmente quer? Qual é o seu drama pessoal? O que ela vai precisar vencer em si ou no mundo para conseguir chegar ao seu objetivo? Normalmente quando estou montando um personagem, essas perguntas me ajudam muito na condução de um roteiro coerente para estória. Isso, inclusive, é outra coisa que poderíamos já ir definindo, pois servirá como cominho e meta para que todos possamos enxergar a estória da Zi de uma forma mais homogênea...
Esses são alguns “pitacos”, apenas como sugestão.
Abraços,
Gláucio.
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Gláucio, boa noite.
Das sugestões que você fez, nenhuma me parece realmente nova. Já havia sido decidido, na última aula, que elas não seriam irmãs e que, eventualmente, cruzariam uma com a outra, sem de fato se darem conta das semelhanças que as aproximam. Além disso, já havíamos decidido que faríamos histórias paralelas, alterando poucas coisas, para que o quotidiano das duas fosse quase o mesmo, com pequenas diferenças.
Sobre a sua idéia de uma se passar pela outra em relação aos familiares, acho inverossímil e inexplicável demais, já que elas não se conhecem. Além disso, se Ísis fosse viajar, os pais certamente saberiam.
Beijocas.
Juliana Caribé disse...
14 de setembro de 2008 às 19:48